quarta-feira, 19 de maio de 2010

Vem aí uma nova oportunidade de depurar a política do Brasil. Não perde a chance!

Estamos na véspera de mais uma eleição e já estamos assistindo alguns candidatos (e CANDIDATAS) utilizarem as mesmas práticas de sempre para se elegerem: propaganda eleitoral antes do tempo e, portanto, ILEGAL, utilização de dinheiro público para pagar grandes platéias para inaugurações de placas de futuras obras ou pedras fundamentais, viagens por todo o país pagas com dinheiro público para anúncios de obras que nem se sabe se sairão do papel (e dê-lhe discurso eleitoral), enfim, a lista de práticas ilegais ou imorais não tem fim.

O mais impressionante é que a maioria das pessoas nem liga mais para isso. Considera normal este tipo de coisa. Quer dizer, o candidato (ou CANDIDATA) faz todas as trapaças possíveis para se eleger, o eleitor acha tudo normal e ainda vota nele. Depois ainda se surpreende quando o cara (ou A CARA) é pego desviando a verba da merenda escolar, ou é flagrado com a cueca cheia de dinheiro. Mas se como candidato ele já usava de expedientes sujos para se eleger, o que não faria depois de eleito.

Incrível como para a maioria das pessoas os fins justificam os meios. E sempre tem um fim para justificar qualquer meio, por mais ILEGAL ou IMORAL que ele seja. Acho que é uma coisa cultural, comportamental do nosso país. As pessoas passam quatro anos reclamando que um determinado governo desvia grana, faz caixa 2, superfatura obras, acoberta a corrupção, coloca inimigos políticos em cargos públicos, arranja uma boquinha pública para cada cabo eleitoral, gasta milhões da verba pública em propaganda política durante o mandato, e tantas outras falcatruas, e quando chega a hora de votar todas essas coisas são esquecidas pelos eleitores. Pior: se todas essas coisas são feitas pelo partido ou candidato que as pessoas simpatizam, então está tudo bem, e tudo é justificado. E olha as justificativas bacanas que a gente ouve: “Os outros faziam pior”, “se não for assim, não dá pra se eleger (ou governar)!”, “a legislação eleitoral é que proporciona isso”, “enquanto não fizer a reforma política vai ser sempre assim”. Traduzindo: o cara (ou A CARA) é LADRÃO, CORRUPTO, e a culpa é da legislação eleitoral. Ah tá, eu só queria entender...

Mas se este é mesmo o país do jeitinho, da malandragem, então dê-lhe malandragem e jeitinho na política? NÃO PODE SER MAIS ASSIM!!! Malandragem e jeitinho na política se transformam rapidamente numa outra coisa bem mais feia: CORRUPÇÃO.

Não vamos deixar que a corrupção continue dominando este país. Nesta eleição reflita bem sobre o que todos os candidatos já fizeram e estão fazendo. Examine o passado do candidato (ou CANDIDATA), veja se o seu discurso é coerente com as suas ações, veja se no passado o candidato (ou CANDIDATA) já foi criminoso, terrorista ou assaltante de banco, analise se na sua gestão pública teve alguma falcatrua (ninguém está livre de amigos desonestos) e verifique se ele foi conivente com os envolvidos, enfim, examine tudo que for possível do candidato (ou candidata) de tua preferência. Tente não errar de novo!!!

Se não, todos pagamos! Vamos todos ter que agüentar o rojão por mais quatro anos!

Um abraço do Dr. I

Um comentário:

  1. Bem colocado, quem erra somos nós, ao escolher mal e depois reclamamos do Político, a troca de postura tem que começar por nós para depois podermos cobrar “deles”.
    Abraço.

    Felipe Herrmann

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