quinta-feira, 26 de março de 2009

O que te move???

Todos nós precisamos de motivação para viver. A motivação é o combustível que alimenta o “motorzinho” que nos move e nos leva a fazer coisas. Algumas pessoas não têm muito claro qual é o tipo de combustível que deve ser utilizado na sua vida. Trabalham e se lamentam por trabalhar. Vivem e se lamentam da vida que levam. São infelizes e estão sempre sonhando com uma nova vida ou um novo trabalho.

Descobrir uma fonte de auto-motivação é fundamental para o sucesso profissional e, mais importante, para ser feliz. Esta fonte normalmente está muito próximo de nós e bem ao nosso alcance, é só descobrir e utilizar. A fonte pode estar na família, nos amigos, no trabalho, num grande amor, numa grande conquista material, na comunidade, enfim, em vários lugares, todos eles muito próximos de nós. Saber identificar e, principalmente, saber usar nossa fonte de auto-motivação é o que vai nos levar ao sucesso, à felicidade.

Tomemos como exemplo o caso de um vendedor. Imagine um daqueles profissionais medianos, que não vende muito, mas que também não se esforça muito. Vende o suficiente para ganhar um dinheirinho que o permita levar a vida sem muito stress, numa boa. Em grande parte dos casos, o sujeito está na área de vendas porque foi só o que restou para ele. Sua ida para a área de vendas não foi fruto de um planejamento de carreira ou de vocação. Foi fruto simplesmente de uma oportunidade que parecia boa e promissora em algum momento de sua vida. Agora o sujeito está lá, infeliz e tocando o trabalho do jeito que dá. As empresas estão cheias de profissionais assim nas suas áreas de vendas: medianos, mais-ou-menos, meia-boca. Esse é o tipo de profissional que ainda não descobriu uma fonte de motivação capaz de impulsioná-lo a buscar resultados melhores, a vender mais.

A primeira coisa que este profissional precisa fazer é descobrir se ele gosta do que faz. Se ele não gosta do que faz e é infeliz fazendo, deve deixar de fazer. Deve imediatamente buscar uma alternativa de trabalho. Deve experimentar outros trabalhos até achar um que seja adequado ao seu perfil.

Se um vendedor gosta do que faz, deve procurar uma fonte de auto-motivação que vai movê-lo ao sucesso profissional. Se ser feliz é fazer o que se gosta e ganhar dinheiro com isso, ser feliz como vendedor é ganhar muito dinheiro fazendo vendas.

Mas o que move um vendedor? A grana da comissão? O reconhecimento da empresa? A conquista de bens materiais? O sucesso entre os colegas? A possibilidade de proporcionar conforto para a família? A realização profissional? Para o profissional meia-boca, provavelmente um pouquinho de cada uma dessas coisas. O profissional de sucesso na área de vendas tem bem claro a principal fonte para a sua auto-motivação, e é ela que o impulsiona a ser cada vez melhor, a investir em si próprio, se aperfeiçoar e conhecer cada vez mais o seu negócio, a se especializar e buscar novas alternativas de mercado, a se inquietar diante de resultados mais-ou-menos, a SER FELIZ.

E você, o que te move???

Um abraço do Dr. I

quarta-feira, 18 de março de 2009

O Pessimista e o Otimista

Você certamente já leu e ouviu muito sobre este assunto, mas nesses tempos de crise mundial o tema volta com força e pode fazer a diferença na vida das pessoas.

Você imagina alguém liderando pessoas com pessimismo? Pergunte a algum líder (líder mesmo, não chefe) se ele consegue mobilizar alguém ou um grupo de pessoas sendo pessimista. Óbvio que não! Não se mobiliza pessoas com incertezas e pessimismo. Num mundo cada vez mais globalizado e competitivo, com as organizações batalhando cada vez mais por resultados, ser otimista pode fazer a diferença na hora de mobilizar as pessoas e criar um ambiente favorável para a busca de resultados excepcionais.

Nas minhas palestras tenho incentivado as pessoas a enxergarem o mundo a sua volta com um olhar mais otimista. Se ficarmos presos ao mundo cinza que nos cerca, deixaremos de perceber as imensas oportunidades coloridas que surgem a todo o momento. Em tempos de incertezas, é claro que o otimista deve ter os pés no chão, mas a mente deve estar sempre viva e aberta para tudo de bom que está a nossa volta. E sempre tem muita coisa boa à nossa volta. É só olhar com “olho bom”.

Otimistas e pessimistas convivem lado a lado nas organizações e são muito fáceis de reconhecer. Conversando cinco minutos sobre qualquer assunto você já os identifica: o otimista sempre que vê um problema busca uma solução. O pessimista sempre que vê uma solução volta para o problema. O otimista procura oportunidades nas dificuldades. O pessimista procura dificuldades nas oportunidades. O otimista é parte da solução. O pessimista é parte do problema. Muitas vezes é o próprio problema.

Mas é claro que pessimistas e otimistas podem desempenhar papéis importantes nas organizações. O otimista, munido de boas ferramentas, será o timoneiro da organização, enquanto que o pessimista, com ou sem ferramentas, será o dono do cofre. O otimista mobilizará muitas pessoas para o atingimento dos objetivos da organização. O pessimista precisará alertar poucas pessoas para a realidade do orçamento.

No mundo corporativo não há muitas vagas para pessimistas. Em compensação, otimistas são bem vindos em todas as áreas.

Você está acompanhando tudo que está acontecendo ao seu redor. Ou você será parte da solução, ou você será parte do problema.

Meu amigo, ser pessimista ou otimista é uma decisão só sua.

E aí, qual vai ser???

Um abraço do Dr. I

quarta-feira, 11 de março de 2009

Protagonistas do Futuro

No último dia 8 de março comemoramos mais um Dia Internacional da Mulher. Muito se escreveu sobre a data e sobre as homenageadas. Tudo muito justo e merecido. Há muito acredito que as mulheres são o futuro do mundo, nas empresas, nos governos, em todas as áreas. Já escrevi sobre isso algumas semanas atrás.

Hoje eu queria abordar um aspecto que ainda não foi totalmente explorado: a Liderança Feminina. Quem leu o livro “O Monge e o Executivo”, best seller de James Hunter vai entender melhor o que escreverei a seguir.

Escreve James Hunter no seu livro que a essência da liderança é a capacidade de servir os liderados. É a liderança servil. Os maiores líderes da humanidade também são os que melhor serviram seus liderados. Mahatma Ghandi, Martin Luther King, Madre Tereza de Calcutá, Nelson Mandela e tantos outros, mas principalmente Jesus Cristo, serviram como ninguém os seus liderados.

Voltamos à mulher. Historicamente as mulheres sempre desempenharam um papel de servidoras. Inicialmente serviam aos seus maridos, filhos e suas famílias. Mais adiante passaram a servir a comunidade e a igreja. Quando se lançou ao mercado de trabalho, no início da sua aventura profissional, passaram a atuar em profissões tipicamente servis, como enfermeiras, assistentes sociais e professoras. Hoje estão por todo o lado, fazendo de tudo, e avançando cada vez mais em postos antes destinados apenas aos homens.

Se liderar é servir, se a essência da liderança é a capacidade de servir os liderados, então as mulheres de hoje estão com tudo. Com a capacidade histórica e orgânica de servir, agregada a todas as demais características que a mulher possuí, eu não tenho dúvidas em afirmar que em breve as mulheres ocuparão a maioria absoluta dos cargos executivos nas organizações. Mas para isso é importante que a mulher saiba usar sua capacidade de servir na medida exata, aliando esta capacidade às suas outras características muito valorizadas no mercado de trabalho.
Também não tenho dúvidas em afirmar que este avanço feminino será extremamente positivo para as próprias organizações e, principalmente, para as pessoas das organizações, pois suavizará e humanizará as relações entre todos. Além, é claro, de deixar o ambiente sempre mais bonito e charmoso.

Então, que venham as mulheres, e que se preparem os marmanjos para serem liderados com toques tipicamente femininos.

Aliás, preparem-se todos para este novo estilo de liderança, servil e feminina, que fará das mulheres as Protagonistas do Futuro.

Um abraço do Dr. I

quarta-feira, 4 de março de 2009

Pra que simplificar?

Um dia desses estava ministrando um curso em um órgão público e estava falando sobre stress no trabalho. Falava sobre como as pessoas têm o péssimo hábito de complicar as coisas simples, dar interpretações equivocadas às coisas que são feitas ou ditas, dizer sempre “não” ao invés de “sim”, empurrar para amanhã o trabalho que deveria ser feito hoje e não usar o bom senso em todas as situações. Tudo isso provoca muito stress no trabalho e atrapalha bastante o desempenho das pessoas.

Dizia eu que as pessoas tinham que se “desarmar” no trabalho (aliás, se desarmar em todos os momentos da vida). Tinham que simplificar mais as coisas, não acharem que tem uma segunda intenção em tudo que é feito ou dito a nossa volta. Usar o bom senso sempre. Foi quando fui interrompido por um dos servidores (servidor = funcionário público) que me questionou: “O senhor acha que isso é fácil? Se fosse fácil os consultórios psiquiátricos não estariam lotados. Não é bem assim...”.

Será mesmo que não é fácil descomplicar as coisas? Será que não é fácil usar o bom senso em todas as situações da vida? CLARO QUE É!!!. Depende exclusivamente de cada um de nós. De mais ninguém. Talvez isso sim seja difícil de encarar: assumir que a maioria do stress à nossa volta seja causado por nós mesmos, pelas nossas atitudes e pela forma como encaramos as coisas.

Melhorar nosso ambiente de trabalho depende de como queremos encarar a vida, do que queremos para a nossa vida. Se vamos querer uma vida mais tranqüila, sem tanto stress, ou se vamos querer uma vida de conflitos diários e de muita tensão.

Se você escolher a primeira opção, sugiro que você vá até seu aparelho de som e coloque para tocar a música Epitáfio, dos Titãs (epitáfio = inscrição sepulcral, breve elogio fúnebre), que diz assim:

Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...
Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe alegria
E a dor que traz no coração...
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...
Queria ter aceitado
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier...

Experimente. É fácil!!! Extremamente fácil!!!

E sempre que você sentir aquela vontade irresistível de complicar as coisas, coloque esta música para tocar e faça uma nova reflexão sobre suas atitudes.

Um abraço do Dr. I