sexta-feira, 26 de março de 2010

Um dia especial

Semana passada fiz uma viagem de doze horas (seis de ida e seis de volta) para assistir um jogo de futebol do meu time do coração, o Glorioso Sport Club Internacional. Era um jogo pela Copa Libertadores da América, em Rivera, no Uruguai, 500 km de Porto Alegre, fronteira com o Brasil (Santana do Livramento). O jogo foi uma porcaria, um 0 a 0 horroroso que desagradou 100% dos 23.000 colorados que para lá se deslocaram.

O jogo nem contou. O programa foi maravilhoso. Sair de madrugada e voltar na outra madrugada de um dia útil para uma viagem com amigos é uma experiência fantástica. Um dia útil inteirinho para curtir amigos, contar e ouvir histórias, dar risadas, repartir uma carne assada na parrilla, beber cervejas uruguaias, fazer compras pagando muito pouco, enfim, o jogo foi apenas a desculpa perfeita para sair. Todos deviam fazer programas assim com mais freqüência. É uma oxigenação para o corpo e mente. Mas o mais importante é fazer isso sem se sentir culpado por não estar trabalhando, ralando

Somos educados para trabalhar, trabalhar e trabalhar. Deus ajuda quem cedo madruga, diz o ditado. E passamos a vida neste ritmo, achando que Deus vai nos ajudar se nos matarmos trabalhando. Trabalho, trabalho e mais trabalho. Para algumas pessoas parece que fazer um programa diferente e divertido no meio da semana, durante o “horário do expediente” é um pecado quase imperdoável. Poucas pessoas conseguem fazer um programa assim sem se sentirem mal, culpadas, sem ficar com um “peso” na consciência.

Ora, trabalhar é muito bom, principalmente quando fazemos aquilo que gostamos, mas parar para recarregar as baterias é fundamental na nossa vida. De que adianta tanto trabalho, tanto corre-corre, se não aproveitamos um pouco a vida quando as oportunidades aparecem. Esses programas diferentes que surgem de vez em quando são ótimos para quebrar a nossa rotina e aliviar o stress do dia-a-dia. Todos deviam experimentar. Pode ser uma viagem para acompanhar o seu time, pode ser uma viagem para assistir um show bacana, pode ser um dia de sol na praia, pode ser um dia dedicado àquele passeio no zoológico, pode ser o que você quiser que seja. É só marcar, se programar e curtir.

Experimente fazer isso de vez em quando!!!

Garanto que o resultado para o seu corpo e a sua mente será excelente. Sem stress. Sem culpas.

Um abraço do Dr. I

segunda-feira, 22 de março de 2010

Perdedores e Vencedores

“O perdedor cumprimentou o vencedor. Apertaram-se as mãos por cima da rede. Depois foram para o vestiário, lado a lado. No vestiário, enquanto tiravam a roupa, o perdedor apontou para a raquete do outro e comentou, sorrindo:
- Também, com essa raquete...
Era uma raquete importada, último tipo. Muito melhor do que a do perdedor. O vencedor também sorriu, mas não disse nada. Começou a descalçar os tênis. O perdedor comentou, ainda sorrindo:
- Também, com esse tênis...
O vencedor quieto. Também sorrindo. Os dois ficaram nus e entraram no chuveiro. O perdedor examinou o vencedor e comentou:
- Também, com esse físico...
O vencedor perdeu a paciência.
- Olha aqui – disse. – Você poderia ter um físico igual ao meu, se se cuidasse. Se perdesse essa barriga. Você tem dinheiro, senão não seria sócio deste clube. Pode comprar uma raquete igual a minha e tênis melhores do que os meus. Mas sabe de uma coisa? Não é o equipamento que ganha jogo. É a pessoa. É a aplicação, a vontade de vencer, a atitude. E você não tem uma atitude de vencedor. Prefere atribuir a sua derrota à minha raquete, aos meus tênis, ao meu físico, a tudo, menos a você mesmo. Se parasse de admirar tudo que é meu e mudasse de atitude, você também poderia ser um vencedor, apesar dessa barriga.
O perdedor ficou em silêncio por alguns segundos, depois disse:
- Também, com essa linha de raciocínio...”

O texto acima não é meu, é do genial Luis Fernando Veríssimo, e foi publicado no caderno Donna, do jornal Zero Hora de ontem, dia 21/março.

O tema da semana nem era esse, mas ao ler o Veríssimo ontem fiquei tão entusiasmado com o texto que achei que valia a pena repassar para vocês. Em poucas palavras e com uma historinha simples, ele consegue nos passar uma mensagem fantástica.

E que mensagem!!!

Quantas vezes não tomamos atitudes como a deste perdedor, sem nos darmos conta? Um vencedor já perdeu, é claro que perdeu. Talvez tenha perdido muitas vezes, mas perdeu com atitude de vencedor, procurando em si as causa para a derrota. Quem consegue enxergar em si as causas dos seus fracassos, tratá-las e seguir adiante, está se preparando para ser um vencedor.

Nunca esqueça disso!!!

Um abraço do Dr. I

segunda-feira, 15 de março de 2010

VALER A PENA

Quando inicio a elaboração de um texto tenho sempre em mente aquilo que determinei como missão pessoal e profissional: INSPIRAR E MOTIVAR PESSOAS.

Procuro sempre fazer um texto que atenda esta missão. Durante a elaboração, e principalmente no final, releio o texto várias vezes e, se perceber que o texto não a atende, faço alterações até que ele fique de um jeitão que inspire ou motive as pessoas. Ok, ok, às vezes eu não faço nada disse e mando um texto polêmico, que mais desperta indignação do que inspiração. Foi o que aconteceu, por exemplo, com o texto sobre os fumantes. Muitos retornos, alguns apoiando e outros indignados. Apesar dos protestos dos fumantes, sei que pelo menos uma pessoa decidiu deixar o vício, motivada pelo texto. Só por isso, escrever o texto já VALEU A PENA!!!

Sei que meus textos são utilizados por várias pessoas em trabalhos com grupos nas organizações, outros textos são impressos e afixados em murais, servindo como mensagem para a semana, também sei de pessoas que reenviam o texto para amigos e colegas de trabalho, e tem também aqueles que me respondem e trocam vários e-mails comigo sobre o assunto da semana. Por isso tudo, cada texto VALE A PENA ser escrito.

Apesar do Blog do Dr. I ter uma excelente visitação, poucas pessoas postam comentários. Imagino as razões: falta de hábito, de tempo e talvez um pouco de receio de expor uma opinião. Conseguir motivar uma pessoa que seja para ler um texto e postar um comentário no blog me faz VALER A PENA escrever um texto.

Tudo que nos acontece na vida pode ser visto pelo lado otimista ou pessimista. Tudo pode ser muito bom ou muito ruim, dependendo de como encaramos as coisas que acontecem à nossa volta. Pequenas coisas, por mais triviais que sejam, podem nos fazer pessoas melhores. Podemos filtrar tudo e ficar apenas com o lado bom. Ficar achando tudo ruim não vai nos levar a lugar algum, vai apenas nos transformar em pessoas pessimistas e infelizes. O pessimista enrustido se intitula “realista”.

Já dizia o poeta, tudo VALE A PENA quando a alma não é pequena. Um pequeno acontecimento à nossa volta, um pequeno gesto que seja, um cumprimento, um beijo, um carinho, até um pequeno infortúnio (nunca esqueçam, o que não nos mata, nos fortalece) são motivos mais do que suficientes para fazermos nossa vida VALER A PENA.

Não percamos tempo nos lamentando porque algo deu errado, algo não aconteceu exatamente como queríamos. Foca no que VALE A PENA. Em tudo podemos encontrar algo que VALE A PENA para a nossa vida. É só ajustar o nosso “filtro” de percepções na posição POSITIVO.

Experimente! VALE A PENA!!!

Um abraço do Dr. I

quinta-feira, 4 de março de 2010

O conceito do SUCESSO

Um dos conceitos mais básicos e simples que existe quando falamos de qualidade total é o conceito de “fazer certo da primeira vez”. Um conceito tão fácil de entender, mas tão difícil de colocar em prática.

As Organizações adotam métodos e ferramentas de gestão muito bons, implantam sistemas modernos e tecnologias de ponta, capazes de proporcionar ganhos de produtividade cada vez maiores, mas se as pessoas que trabalham nessas organizações não praticam este conceito diariamente, nada funciona.

Isso vale para Organizações e para profissionais. Você jamais será um profissional bem sucedido se não conseguir praticar este conceito tão simples. Não interessa se você trabalha em uma grande Organização ou é um profissional liberal, não interessa se você é chefe ou subordinado, concentre-se e discipline-se para sempre praticar este conceito.

Fazer certo da primeira vez. Parece tão simples, não? É simples, mas na prática a teoria é outra. O que vejo por aí são pessoas entregando relatórios incompletos ou mal feitos, sem revisão, vejo pessoas fazendo apenas o básico da sua função, vejo pessoas entregando produtos (ou serviços) pela metade e reclamando que não recebem promoção, ou que não conseguem fazer o seu negócio prosperar. É a turma do vai-assim-mesmo. Consegue identificá-los à sua volta? És um deles? Péssima constatação...

Na vida real, com a concorrência cada vez mais acirrada, entre Organizações e entre profissionais, entregar o produto do seu trabalho perfeito e sem reparos é fundamental para diferenciá-lo dos demais. Se você não der o seu máximo, não adiantará reclamar da sorte depois. Muitas vezes a gente dá o máximo, faz tudo certo e, mesmo assim, não conseguimos o êxito desejado. Imagine se não dermos o nosso máximo...

Se algo vale a pena ser feito, vale a pena ser bem feito. Isso vale para todas as áreas da nossa vida. Se não nos dedicarmos ao máximo nos nossos relacionamentos, não teremos bons amigos(as) e companheiros(as), se não jogarmos com dedicação máxima, não conseguiremos ganhar aquele campeonato que tanto queremos, se não fizermos o máximo no nosso trabalho, não conseguiremos crescer profissionalmente, e assim por diante.

Todos precisamos trabalhar. Todos precisamos fazer coisas na vida. Praticar o conceito de fazer certo a primeira vez não é garantia de que tudo vai dar certo, mas se algo der errado, você ficará bem consigo mesmo, pois terá dado o seu máximo. A sensação de que não se alcançou um objetivo qualquer porque faltou um pouco de esforço ou um detalhe qualquer é bem desagradável e desestimulante.

Então, aproveite para ser um profissional completo, pratique este conceito em todas as coisas que você fizer. Aí é só colher os frutos e saborear o seu sucesso.

Um abraço do Dr. I