Esta semana foi muito desgastante para mim, pois fui exigido ao extremo em um processo decisório, e tive que recorrer a todos os ensinamentos e experiências pelas quais já passei para chegar a uma boa decisão. Não sei se consegui. Muitas pessoas dependiam desta decisão e muitos interesses estavam em jogo. Só o tempo me mostrará se acertei.
O processo decisório envolve uma série de nuances, muitas etapas e muita cabeça-fria. Muita razão e pouca emoção. Decisões tomadas por impulso normalmente são erradas e nos trazem ainda mais problemas. Quando se trata de decisões que afetam pessoas então, mais cuidados devemos ter até a posição final.
Sempre procuro trazer aqui no Blog situações e dicas práticas sobre os assuntos que abordo, que ajudem as pessoas nas suas necessidades. Muita teoria sobre este assunto – processo decisório – pode ser encontrada nos livros e na internet, mas isso não resolve nem ajuda muito nas questões práticas do dia a dia das pessoas.
Na prática, podemos tomar algumas medidas importantes e bem simples que vão minimizar o risco de tomarmos uma decisão errada: Ouvir as pessoas envolvidas, se aconselhar com pessoas mais experientes e centradas, mesmo que não envolvidas no processo, procurar ser o mais imparcial possível (isso é bem difícil, em função de nossa formação e preconceitos), ser o mais transparente possível com as pessoas envolvidas, imaginar tudo que pode acontecer em todas as opções de decisão, ponderar em dobro as opiniões mais radicais, para um lado ou para o outro, calcular os custos diretos e indiretos de cada opção de decisão, avaliar se a decisão é justa e benéfica para os interessados, avaliar se a decisão vai fazer justiça na medida exata, e por fim, avaliar a repercussão e os desdobramentos que a decisão vai ter. A etapa final do processo é amadurecer uma convicção sobre o que foi decidido. Não acelere e muito menos atropele o processo se não for estritamente necessário. Dê o tempo certo para todas as etapas.
Firmou convicção? Manda bala!!!
Um erro muito comum que alguns líderes cometem é tentar agradar a todos. Por sinal, o melhor caminho para desagradar a todos é justamente tentar agradar a todos. Na prática, isso é impossível. Não tente fazer. Já foi tentado e, acredite, não dá certo.
Mesmo com todos os cuidados citados acima, ainda assim corremos o risco de errar. Só não erra quem não decide, quem não assume a responsabilidade da decisão.
Tem outra dica prática sobre este assunto? Deixa tua sugestão aí nos comentários e me ajude a enriquecer ainda mais este tema.
Um abraço do Dr. I
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Há 11 anos