quarta-feira, 20 de maio de 2009

Um toque sobre Liderança

LIDERANÇA. Palavrinha mágica que traz embutido uma série de conceitos e atributos. É um dos temas preferidos de psicólogos e profissionais que trabalham em áreas de Gestão e RH. Vários autores tentam definir Liderança e a todo momento surgem novas teorias sobre os estilos de Liderança: é a Liderança Autocrática, a Liderança Liberal, a Liderança Democrática, a Liderança Servil, a Liderança Paternalista, e outros estilos menos discutidos.

Na prática, a teoria muitas vezes é bem diferente. Usar sempre um mesmo estilo de liderança pode não ser a melhor opção. A utilização de um ou outro estilo deve acontecer de acordo com a maturidade do grupo liderado, com as situações enfrentadas e com outros fatores que ocorrem na prática. Claro que um Líder deve ter, e sempre tem, um dos estilos como predominante, senão a confusão entre os liderados será muito grande.

Me agrada mais o estilo Democrático de Liderança, pois proporciona mais participação e integração entre os liderados, além de provocar mais comprometimento nas pessoas. Neste estilo, o clima entre as pessoas do grupo é predominante de confiança e satisfação.

Quero focar neste texto um aspecto importante da Liderança: o PROCESSO DECISÓRIO. Independente do estilo da Liderança, cabe ao Líder a palavra final no processo decisório. Ouvir a todos, levantar dados e opiniões no grupo, verificar e analisar variáveis e possibilidades são algumas tarefas do processo que podem e devem ser praticadas pelo Líder, mas a decisão final é do Líder. De mais ninguém. Neste processo, uma combinação entre o estilo democrático e o autocrático é o ideal. Repassar a responsabilidade da decisão não é uma opção para o Líder.

Os exemplos estão aí para quem quiser aprender: Jesus Cristo, o maior de todos os líderes, não reunia os apóstolos e fazia uma votação para saber em que direção andar. Ele simplesmente apontava o caminho e seguia. Seus seguidores iam atrás, pois confiavam no seu Líder. Nenhum Líder empresarial obteve sucesso ou construiu uma organização vencedora decidindo questões importantes pelo voto da maioria dos seus liderados. Nenhum Líder obteve sucesso decidindo questões tentando agradar a todos.

Nenhum Líder, por mais democrático, liberal ou servil pode abrir mão de um pouco de autocracia no processo decisório. Nenhum Líder pode se abster de decidir segundo seus conceitos e convicções, sob pena de também abrir mão da responsabilidade por resultados e conseqüências no futuro, seu e de seus liderados. A um Líder não é dada esta prerrogativa.

No dia-a-dia nos deparamos com inúmeras situações em que temos que tomar uma decisão e temos várias opções e várias opiniões. Optar pela nossa convicção, após analisar todas as possibilidades e ouvir opiniões é a decisão mais acertada. Se não agradar a todos, não fique preocupado. Você fez a coisa certa. É quase sempre impossível agradar a todos.

Lembre-se que, em caso de derrota, quem perde o emprego é sempre o treinador, nunca o jogador que sugeriu o uso do esquema que fracassou...

Um abraço do Dr. I

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