quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Sonho que impulsiona sonho

Este texto vai falar novamente de sonhos, um dos meus assuntos preferidos. Os sonhos são um dos principais indícios de que estamos vivos. Quem não sonha já morreu e nem se deu conta. Realizar um sonho é injetar vida no nosso corpo e no nosso espírito.

Foi exatamente assim que me senti esta semana, realizando um dos meus maiores sonhos: conhecer Paul McCartney. Paul foi uma injeção de vida em todos que estiveram no Beira Rio domingo à noite, assistindo seu show. Adolescentes, jovens, adultos, tiozões e tiazonas deliraram com a presença dele. Todos viramos adolescentes tietes. Ele nem precisaria ter cantado e tocado seu mítico baixo, só a sua presença já nos contentaria. Mas ele fez mais do que simplesmente cantar. Ele cantou e falou conosco. E falou em gauchês. “Mas báh, tchê!”, lascou ele. Imaginem o que significa um Beatle em Porto Alegre, na minha frente, falando “mas báh tchê!”. Foi demais. Depois de ver Paul cantando Yesterday e outras canções mágicas, bem na minha frente, bem de pertinho, de uma coisa eu já tenho certeza: na minha certidão de óbito, no campo causa-mortis, não constará a expressão “violenta emoção”. Se não morri de emoção domingo, nunca mais morrerei disso. Ah, e as dores pelo corpo após o show, por ter ficado mais de 9 horas aguardando seu início, nem contam quando um sonho acaba de se realizar.

A realização deste sonho me animou para correr atrás dos outros com ainda mais vigor e determinação. A injeção de vida recebida do Paul vai servir de combustível, motivação e inspiração para perseguir os meus próximos sonhos. Você não se sente assim também quando consegue realizar um sonho? A realização de um sonho não te motiva para outro? Eu já estou trabalhando forte e bem animado no meu próximo sonho. Você não?

Está meio desanimado e não tem sonhado muito ultimamente? Vamos fazer o seguinte: pegue agora um pedaço de papel e escreva seu sonho para os próximos, digamos, doze meses. Vamos lá, faça isso agora. Eu sei que isso está parecendo meio auto-ajuda, mas não custa nada fazer. Se não te ajudar, prejudicar é que não vai. Escreva seu sonho no papel, dobre e guarde num lugar tão escondido que ninguém ache e tão próximo que você possa olhar para ele regularmente. No mínimo mensalmente dê uma boa olhada no que você escreveu e busque ali força e motivação para os teus sonhos, para tua vida. Pode ser um sonho grande ou um sonho pequeno, não importa, sonho é sonho. Um sonho é uma projeção de um desejo para o nosso futuro. Não precisa ser grandioso. Aliás, nesse momento escreva um sonho pequeno, que possa ser realizado em 2011.

O meu próximo sonho vai se realizar nas próximas semanas. Ele foi planejado lá no início do ano e foi cuidadosamente preparado durante todo o ano. Tá chegando a hora. O sonho do Paul já se realizou. Agora vem o próximo, e já tenho mais um para o 1º semestre de 2011.

Ei, você aí!!! Bóra realizar teu sonho!!!

Um abraço do Dr. I

2 comentários:

  1. Dr.I

    Putz.....show de bola!!!

    Parabénsss!!!

    Garcia

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  2. Newton
    As vezes eu não consigo entender a maioria dos seres humanos, por que os sonhos deles parecem ser apenas, carrões, mansões, jóias, dinheiro, e ostentação. Eu venho de classe média, onde tive os melhores colégios, fiz duas faculdades pagas, tive uma vida com conforto, boa comida, boas viagens mas sem grandes luxos. Hoje vejo que eu tive muito mais do eu precisava em termos de coisas materiais. Mas eu sempre fui uma sonhadora, uma idealista, eu tinha objetivos, corri atrás deles e realizei, mas em nada eles tinham a ver com dinheiro, com retorno financeiro.
    Fiz, esta vasta introdução p dizer-te, que entendo perfeitamente bem esta realização de teu sonho em ver um beatle, entre nós, um mito, é uma satisfação poder ver a história ser desenhada.
    Em 1993, fui fotografar o show do Michael Jackson em Buenos Aires, fazia frilas p uma revista, e senti essa mesma emoção que descreveste. Quando me dei conta que estava credenciada e à frente daquele mito que era tão inatingível para nós pobres latinos, confesso que chorei. Nunca imaginei me ver chorando por fotografar um popstar, ou seja lá quem fosse, mas a emoção da situação foi mais forte.
    Hoje quando olho p trás e vejo o caminho que percorri, quase não acredito nas coisas que realizei, queria ser fotografa esportiva, estar no campo, trabalhar com a emoção das pessoas, e consegui. Não tenho o retorno financeiro que precisaria ter, mas sinceramente não trocaria o que faço, o prestígio que conquistei, apesar de todos os percalços, por outra profissão com um salário bem maior.
    Por isso estou te escrevendo, sou solidária a tua satisfação e fico feliz em saber que existem pessoas como eu nesse planeta.
    Atenciosamente

    Mirela Putrich

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